
Nem seria possível assim Ser… Ser por saber, conhecer, reconhecer, identificar… Decidir… Apenas quando se cresce por dentro e de acordo com a experiência vivida (pelo próprio “Eu”) se obtém a majestosa capacidade para decidir… todas as outras decisões, apenas constituem movimentos viciados e sem vinco interior…
Eis agora o Crescimento… pela experiência de ter seguido e não ter “olhado as laterais”… Mas não considero que a responsabilidade seja de quem marca o caminho a seguir, principalmente quando se trata de crescimento conjunto… a condição que anula o individual… o “Eu” verdadeiro… as próprias necessidades… aquelas que nos fazem cruzar as mãos e levá-las à testa… que nos martirizam a alma e nos puxam “à força” para o interior… esse quarto escuro que nunca ninguém entra sem consentimento (até de si próprio) … A introspecção! Exercício mental quase inexistente entre os “Eus”... Exercício que apenas aprende quem identifica a existência do “Um só”… A INDIVIDUALIDADE…
Apenas um desafio vos coloco:
-Quem se atreve a olhar para dentro de si?
-Quantos de vós olha para si enquanto “dono” de si próprio?
-Será que alguma vez nos sentimos donos de nós próprios? Será? DESAFIO MESMO AQUELES QUE PENSAM QUE SIM, PORQUE POR VEZES CONFUNDEM-SE COM AQUELES QUE SE JULGAM DONO DE ALGUÉM!
Acho que nos andamos a esquecer, que para poder andar lado a lado com o objecto do nosso Amor à que ceder de forma incondicional… absoluta… irrestrita… Ceder ao formato da nossa alma… do nosso querer… do nosso “Eu”… Não seria bem mais fácil, honesto e com probabilidade mínima para morrer em vida…?
Sim! Morrer em vida! A maioria de nós morre em vida para fazer sobreviver quem escolhe por nós! Mas também eles são mortos-vivos porque se alimentam da passividade do seu seguidor…
Decesso absoluto aos “Mortos-Vivos”! Vida para quem quer crescer permitindo o crescimento do “Outro”…
Concluo com “Delfins”:
“Quando alguém nasce, nasce selvagem!
Mais que a um país,
Que a uma família ou geração,
Mais que a um passado,
Que a uma história ou tradição,
TU PERTENCES A TI!
NÃO ÉS DE NINGUÉM!
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