sexta-feira, 20 de março de 2009

Oportunidades e "Catapultas"




















Seres Humanos. Diferenças e Igualdades. Uma questão de Oportunidades…?!

Oportunidades… tal como as entendo, são caminhos cujo código de entrada está nas mãos de “bestas” e “bondosos”… melhor! … De pessoas que pouco ou nada se preocupam com outros e de pessoas que vivem e dedicam o seu conhecimento a fazer crescer os seus semelhantes… porque é isso mesmo que somos uns dos outros… não iguais! Semelhantes. Todos Pessoas!

Existe maior riqueza do que a Diferença…? Imaginem o mundo, as pessoas… todas iguais, formato único… o que haveria para fazer? O que haveria para discutir? Para mudar? Para aperfeiçoar? Para DESCOBRIR?!

Toda a “diferença” de que vos falo, anulando as questões da “origem geográfica” a que muitos gostam de chamar de raça (pois eu conheço apenas uma entre nós – A raça Humana) reporta-se, neste contexto, para as diferenças entre os próprios seres humanos, quando falamos em Oportunidades (possibilidades, caminhos que poderemos percorrer se alguém permitir). São, de facto, essas “mãos” (dadoras de oportunidades) que nos conduzem em direcção a algo maior… mais abrangente em todos os aspectos… Falo do melhor que existe neste mundo… O Sentido da palavra Humanidade que concebo enquanto fraternidade, harmonia… MÚSICA!!! A música dos corações!

Felizmente tenho encontrado a “melodia” que nos embala e nos protege, ao mesmo tempo que nos catapulta para o próprio “Eu”… Que nos faz seguir as nossas aspirações, que nos conduz e nos leva a desenhar os nossos “quereres”… a reconhecer o nosso valor e a fazermos felizes a nós próprios”… Condição inalienável para fazer feliz aqueles que estão mesmo à nossa beira e aqueles que vamos encontrando por aí… Gosto da ideia de Monopólio neste sentido… Monopolizar os próprios sentimentos. Controlo absoluto sobre a decisão de dividir o que realmente merece ser de “decomposto”… os sentimentos de absurda disposição para os “traços” de egoísmo, do querer só para si…

É “normal” desconfiar… pôr à prova… testar… O que não me parecer digno é não deixar que outros evoluam e progridam quando existe essa vontade… esse querer…
Pois deixo-vos este repto… Lutem! Lutem! Mesmo contra todas as expectativas e previsões derrotistas… Existirá sempre alguém por aí, disposto a ajudar, disposto a partilhar, disposto a construir, a levar-nos pela própria mão…

Contudo, esses “alguéns” só se revelam, encontradas as características com as quais se identificam… porto seguro para o investimento desinteressado no “outro”… Respeito, Confiança, Integridade e muita, muita Humildade para receber o “ensinamento”… a oportunidade porque tanto se espera… Humildade! A verdadeira Catapulta para um futuro promissor e que corresponda aos verdadeiros intentos para (re) habilitar, de alguma forma, todos aqueles que perderam o sentido da sua existência ou simplesmente levá-los a reinventá-la ou quem sabe ainda descobri-la pela primeira vez…

Não é um desafio enorme? Não é de facto um dos pontos de partida para que cada um nós saiba dar sentido ao seu “Eu”?

Não resisto a plagiar uma das frases de Machado de Assis, um misto de Romancista com “queda” para o Realismo… “Tenho prazer em ser vencida quando quem me vence é a razão, seja quem for o seu procurador”.

É esta a verdadeira diferença entre os Seres Humanos! Mera questão de Oportunidades… Inteligência para as identificar… Desprezo absoluto pelos “pontos finais” que nos impõem… pelas mais variadas formas de sentimentos de “certezas absolutas” seja em relação a qualquer que seja a dimensão da nossa vida, à excepção de uma. A certeza que tudo na vida tem um prazo… ponto assente e indubitável… certeza única que deveremos ter sempre presente em nós… O prazo da nossa existência física e mental, que só será possível superar, caso façamos algo de maior… Deixar na memória de alguém a verdadeira riqueza… A música que une os Corações! O sentimento único de que, apenas somos Parte de um Todo e, que se nos tomamos pelo Todo, seremos Eternamente Imperfeitos… Eternamente Insatisfeitos… Eternamente sozinhos… Nunca! Nunca realmente Existimos fora nós próprios...