sexta-feira, 7 de agosto de 2009

30tices...



Hoje,
Uma amiga perguntou-me se tinha sido mordida por algum Vampiro... Razão para tal? Simplesmente lhe contei um pequeno segredo... coisas de gajas trintonas... ui!!!
De qualquer modo... aceito a questão com bastante tranquilidade... pois não sei ao certo, se, de facto, terei sido mordida por algum... O poder do "Conde" transcede qualquer percepção humana... os sentidos anulam-se... talvez tenhas razão amiga... De pantera a vampira, os deliciosos "estragos" causados seriam semelhantes... É apenas uma questão de habitat... se tiver de escolher... sabes qual será...

Que saudades deste recinto... haaaaaaaaaaaa!!!!!!!!


Que nostalgia a minha...
Tantas saudades... recordações... momentos tão bons...
Para o próximo ano não pode falhar...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Finalmente, consigo dizer algo sobre MJ...






























OK! Está na hora! Michael Jackson...


Todos os "Eus" que me conhecem (ou quase todos), sabem da minha paixão pelas músicas de Michael Jackson... Não quero aqui repetir tudo aquilo que já foi dito sobre o Rei, mas torna-se algo inevitável não o fazer, apesar de achar, que nem sempre se fala do coração... Falar com o coração... gostar de alguma coisa ou alguém, subentende alguma dedicação, protecção, cuidado. O Rei está morto e agora todos aqueles que até achavam uma "pirosice" ouvi-lo, vibram quando falam Dele... É o ser humano no seu melhor (risos)...


Quem me conhece, sabe o quanto "me matava" por um poster de MJ. Lembro-me de ter uns 5 anos e acompanhar a minha avó às consultas médicas. Na clínica onde ia, haviam imensas revistas velhas, passadas por mim a pente fino, onde discreta e cuidadosamente, eu abria os agrafos e retirava os Posters que me preenchiam de alegria. Contudo, tinha de os guardar religiosamente numa caixa , pois a minha mãe não me deixava pendurá-los nas paredes do meu quarto. Frustrante! Mas valia-me o meu ar orgulhoso e imponente, quando os mostrava às minhas amigas nessa altura. Lembro-me de uma conversa com uma delas. Foi assim:


Eu: "Hei, Paulinha, vê só o meu poster novo (MJ)..."
Paulinha: "...o que é que tem? Ele é mesmo feio..."
Eu: (armada em muito mais adulta e a pensar "por cima", he, he, he!!, disse eu:) "... sabes lá o estás a dizer... quando fores da minha idade logo percebes... ele é demais... é tão lindo!" (para que conste, a Paulinha e eu, temos 10 meses e um dia de diferença... he, he, he!!)


Este diálogo, embora infantil, tem sido o meu discurso (claro que adaptado ao formato adulto) durante todos estes anos até hoje. E vai continuar, pois passada esta pandemia de opiniões "super benevolentes" e de admiração extrema sobre o MJ, irá regressar ao que era (pedófilo, preto que quiz ser branco, etc, etc.). Aliás, acho deprimente, ultrajante, a pobreza de espírito de todos aqueles que se deliciam com as novas piadas sobre MJ. Acho no mínimo degradante... de vómitos mesmo... assim é o ser humano... muitas vezes incapaz de retirar da coisa ou da pessoa, a sua verdadeira riqueza, o contributo que dá e que deixa. Pergunto: "Quantas pessoas conhecemos, que se tenha preocupado com tudo o que existe de mais inquietante no mundo... As PESSOAS, a sua pobreza, as Crianças, os Animais, A saúde do Planeta. Quem ouve a música de MJ sabe do que falo. Para não falar de toda a sua intensidade, a sua alma inteiramente revelada nos palcos, nos telediscos ou videoclips... enfim... quando cantava!


Boa parte das pessoas que conheço, zombavam, quando em qualquer bar ou discoteca, ao ouvir o som do Rei, eu ficava extasiada ao ponto de me arrepiar e mudar completamente o meu estado de espírito, caso não fosse o melhor na altura... é sempre assim! Aquele grito inconfundível! Adoro! (Aaaau!!! Hiiii-hi!) Não resisti (risos).


Para tentar finalizar esta confidência (confidência para alguns, pois quem convive comigo, sabe da adoração que tenho por a pessoa de MJ e pela sua música, dança, estilo, singularidade inconfundível, verdadeiramente inimitável), digo apenas, que fiquei, de facto, muito sensibilizada com a sua viagem até aos anjos, que é onde merece estar... sentado numa nuvem gigante, comendo algodão doce e sorrindo cá para baixo, orgulhoso do legado que nos deixou, e que vai continuar a fazer feliz, todos aqueles que partilham comigo, o sentimento que aqui deixo.


Não digo Adeus, porque não faz sentido... Digo: até à próxima curtição ao som da tua música, que sempre será também minha... em qualquer hora ou lugar que me apeteça.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Agressividade como forma de alcançar o desejo...





















Gostava de poder "roubar" todo o poder deste ser... Sim. Poder. É disso que se trata. É o poder sobre o "outro" que todos procuramos. Nós, animais.


Podendo escolher, seria uma Pantera Negra... Linda!


Mas o que mais mexe comigo quando olho esta imagem (igual a tantas outras, mas com particularidades que se associam a sentimentos por mim escondidos, ou simplesmente latentes, pela sua natureza anti-regra, anti-norma, desviante de tudo o que outros inventaram e que eu não escolhi...), é que para além dos sentidos aguçados, a sua força, a velocidade com que se desloca, a sua inteligência, é um animal raramente visto... raramente aparece... uma beleza imensa... Beleza inexplicável... quase absurda...


Imagino-me (com alguma vaidade, confesso), na pele de um tão belo animal como este...


Enquanto mulher, quando olho este imagem - repito: igual a tantas outras -, vejo e sinto algo que não consigo explicar... uma "sede", uma fome de vida... Fome, sentida com agressividade...


A Agressividade, contrariamente ao seu significado, pouco nobre perante a "plateia social", é uma característica, um sentimento que deve permanecer algo "controlado", mas nunca destituído da força que a define... Agredir... é a natureza do animal... mesmo que Homem...


Ninguém me convence com a sua simples generosidade, a sua simples bondade, simpatia, "amizade", atenção exagerada sobre os outros... enfim... um poço de sentimentos nobres e puros. Mentira! Estamos no campo da pura passividade. Não existe bondade e afins sem agressividade. Quem não assume esta carateristica, própria de todos os "Eus", é agredido simplesmente... Vítima de si próprio, pela aceitação e desejo da atenção dos "AGRESSORES", que apesar de criticados, deixam rasto de inveja pela forma como evidenciam a sua presença... o seu querer... Querer só para si... Poder!


Atrevo-me a desejar o poder da Pantera... aquilo que ela me transmite... Sede, Fome, Desejo de tudo o que ainda não "provei"... com o corpo e com a alma... Atrevo-me, a tornar mais refinado tudo aquilo que já experienciei... tudo aquilo que explorei... que me tornou agressiva... agressiva por ser a única forma de aceder ao mais íntimo "Eu"... Matar em mim, tudo aquilo que contaminou a minha natureza selvagem... A NOSSA NATUREZA SELVAGEM! - A Normalidade. O Guião da Moral. A opinião indesejada e inoportuna. O Olhar crítico sobre o Poder que "fracos" invejam no agressor...


Invisto em mim. Invisto em quem gosto... mas não pretendo desgastar-me em prol da incapacidade do "outro" em se ver, se sentir como animal que é...


Resta-me assim, tentar actuar como a Pantera... Aparecer, Fazer sentir a sua presença e Desaparecer...

Tinha muito mais para dizer. Contúdo, preciso de "adubo"... da agressividade do "outro"... Desafiem-me a pensar o contrário...